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NOTÍCIAS |
Laboratório Militar
O atual Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, foi criado em1918, designando-se nesse momento como Farmácia Central do Exército (FCE).
Foi a 16 de fevereiro desse ano, no decorrer da Grande Guerra, que as Forças Armadas portuguesas criavam uma estrutura com a finalidade de apoiar a logística farmacêutica no esforço da guerra com a missão de fornecimento de medicação à Marinha e ao Exército constituindo-se, este laboratório, como a primeira unidade de produção em Portugal e assim marcando o início da indústria farmacêutica no nosso país.
Já no decorrer da Guerra do Ultramar (1961-1975) a sua importância foi reforçada com o abastecimento de medicamentos às Forças Armadas portuguesas em ação nos diferentes teatros de operações, em África.
Atualmente, 102 anos após a sua criação, o laboratório, reforçado em recursos humanos e em matérias-primas, ilustra a sua capacidade de adaptação às necessidades, também, da sociedade civil e canaliza a sua atividade no auxílio na prevenção e combate à pandemia provocada pela Covid-19, a exemplo do anteriormente sucedido aquando da Gripe A em 2009. Atualmente, produzindo gel desinfetante, assim como na realização de testes de despistagem da infeção entre militares e civis, reforçando a importância do seu passado e a proximidade e capacidade de resposta às necessidades do País.
Na sua importante ação de apoio, reforçam-se igualmente as parcerias estabelecidas com a academia científica que auxiliam ao cumprimento da missão e projetos desenvolvidos pelo Laboratório Militar.
Por todo o trabalho desenvolvido em prol da sociedade, em fevereiro de 2018 foi agraciado como Membro-Honorário da Ordem Militar de Avis.
Batalha de Trancoso
Foi a 29 de Maio, que se comemoraram os 635 anos da Batalha de Trancoso -também conhecida como batalha de São Marcos- travada em 1385 entre portugueses e castelhanos e que se constituiu como um ensaio da Batalha de Aljubarrota, ocorrida meses mais tarde. Esta primeira invasão castelhana, foi uma medida de represália seguida da proclamação em Coimbra em 6 de Abril desse ano de D. João, Mestre de Avis, como D. João I, Rei de Portugal e dos Algarves.
O Mestre de Avis, meio-irmão do Rei D. Fernando I que tendo morrido com a sua única herdeira a Infanta D. Beatriz, Rainha de Castela pelo seu casamento com Juan I de Castela, por influência de sua Mãe, a Rainha-viúva D. Leonor Teles, que chegou a aclamar o genro como Rei de Portugal abriu a possibilidade de perda da nossa soberania.
Esta aclamação oficial de D. João I como Rei de Portugal foi vista como uma afronta directa ao Rei de Castela, que pretendia acrescentar Portugal aos seus domínios passando a capital do Reino para Toledo. A vitória portuguesa em Trancoso, conseguida sobretudo por exércitos criados por fidalgos beirões, eliminou um considerado número de importantes cavaleiros castelhanos, como obrigou D. Juan I a pôr fim ao cerco de Elvas e regressar a Castela.
A possibilidade de perda da soberania, foi também aqui arrasada, quando o exército português, em considerado menor número, venceu os exércitos de Castela.
122 anos do Aquário Vasco da Gama
Foi a 20 de Maio de 1898 que, no contexto das comemorações do "IV centenário da descoberta do Caminho Marítimo para a Índia", foi inaugurado o Aquário Vasco da Gama.
A cerimónia de abertura, na presença do Rei D. Carlos, pioneiro da Oceanografia e impulsionador deste projeto, apresentava além das espécies que passaria a exibir em permanência, as coleções zoológicas reunidas durante as campanhas oceanográficas que o monarca empreendera a bordo do iate real "Amélia" entre 1896-1897.
Curiosamente esses mesmos espécimes regressariam anos mais tarde ao Aquário Vasco da Gama, integrando a Colecção Oceanográfica do Rei Dom Carlos, enriquecendo de tal forma o espaço, que ainda hoje este é essencialmente conhecido pelos espécimes raros associados ao monarca oceanógrafo aos quais se foram juntando outros espécimes biológicos, num conjunto que hoje se designa genericamente Colecção Aquário Vasco da Gama, e que inclui sobretudo moluscos, peixes marinhos, peixes de água doce, aves aquáticas, tartarugas e mamíferos marinhos.
Pela colecção e pelo trabalho desenvolvido pela Marinha em defesa dos oceanos, mantém-se num espaço de referência a nível mundial.
Centenário das Guerras Peninsulares em 1909.
Realizou-se a 7 de Junho de 1909, no contexto do Centenário das Guerras Peninsulares, missa Campal e Bênção da Bandeira, no terreiro do Quartel do Regimento de Caçadores 5, em Lisboa, cerimónias nas quais estiveram presentes o Rei D.Manuel II e seu tio o Infante D.Afonso de Bragança, Duque do Porto.
17 de Junho de 1922 chegada ao Brasil de Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Comemoram-se hoje os 98 anos da chegada ao Brasil dos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, constituindo-se na primeira travessia aérea do Atlântico Sul marcando a história da aviação.
A partida, realizada a 30 de Março de 1922 de Lisboa, terminou a 17 de Junho, com a chegada do hidroavião “Fairey3” ao Rio de Janeiro, no Brasil. Ao longo do percurso foram perdidos dois aparelhos por razões técnicas e climatéricas.
Aos comandos do aparelho seguiam dois aviadores da marinha portuguesa, Sacadura Cabral e Gago Coutinho, que percorreram mais de 4 500 milhas marítimas. Tão ou mais importante que a viagem, foi o facto de Gago Coutinho ter provado que era possível realizar voos de grande distância com precisão, utilizando um novo tipo de sextante por si inventado, aparelho de navegação que viria a ser utilizado nas décadas seguintes na indústria aeronáutica.
892 anos da Batalha de São Mamede.
No dia 24 de Junho 1128, D. Afonso Henriques trava uma importante batalha, crucial, para a constituição de Portugal. Travada no campo de São Mamede, junto a Guimarães, D.Afonso Henriques e os barões portucalenses, contra a sua mãe D. Teresa que, desde a morte a 1112 do marido,conduzia o Condado Portucalense, sob a influência de fidalgos castelhanos, nomeadamente o Conde Fernão Peres de Trava, com quem, pensa-se, terá mantido uma relação marital. Já desde 1127 que o seu filho, o Infante Afonso Henriques mantinha discórdias importantes com os partidários de sua Mãe e destinos do território Entre-Douro-E-Minho e, por este motivo, entendeu apoderar-se do governo do Condado.
A vitória, no dia de São João Baptista de 1128. foi para D. Afonso Henriques, constituindo-se numa batalha decisiva para a independência do Condado Portucalense e com ela a constituição do Reino de Portugal.
29 de Junho: 187 anos do Museu Nacional Soares dos Reis, Quartel-General de D. Pedro IV no decorrer do Cerco do Porto.
Foi a 29 de Junho de 1833, em pleno Cerco do Porto, que foi criado o Museu Soares dos Reis. Na ocasião, D. Pedro IV entendeu ser necessário um espaço para proceder à recolha e preservação de obras de Arte, algumas confiscadas aos absolutistas partidários de seu irmão D. Miguel e outras, posteriormente confiscadas à igreja. Inicialmente instalado no convento de Santo António da Cidade, onde se encontravam os acervos dos extintos Museu Municipal do Porto, Museu Comercial e Industrial do Porto, bem como da Mitra do Porto, D. Maria II confirmou-o por decreto de 1836, referindo-o como Museu Portuense, sendo o mais antigo museu de Arte em Portugal.Em 1940 e já então designado como Museu Nacional de Soares dos Reis, passou a ocupar o atual palácio neoclássico, construído nos finais do séc. XVIII para habitação dos Morais e Castro, que ali tinham igualmente uma fábrica de galões e cuja alcunha de - “os Carrancas” - advinha do pormenor arquitetónico presente no remate da fachada neopalladiana.
Foi também aqui que em 1832, D. Pedro IV,, se instalou tornando-a como residência e quartel-general ainda que por um curto período de tempo já que a sua localização geográfica tornava-o alvo fácil às baterias absolutistas que se encontravam na outra margem do rio, junto à Serra do Pilar.
Guia PORTO LIBERAL - Guia de Arquiteturas, Sítios e Memórias.
Na próxima quinta feira, dia 2 de Julho, a Rota PORTO LIBERAL irá apresentar ao público o "Guia PORTO LIBERAL - Guia de Arquiteturas, Sítios e Memórias".O evento irá decorrer no Quartel Santo Ovídio, com uma limitação bastante reduzida no número de participantes, de forma a garantir que são asseguradas todas as regras de distanciamento social recomendadas pelas autoridades de saúde para este tipo de eventos.
O guia poderá ainda adquirir o guia através deste link: https://www.wook.pt/livro/porto-liberal-francisco-ribeiro-da-silva/23975936.
Força Aérea celebra aniversário com homenagem às vítimas da Covid-19.
A Força Aérea Portuguesa celebra esta quarta-feira, dia 1 de Julho, 68 anos e para assinalar o aniversário, foram organizados um conjunto de eventos dos quais se destacam passagens aéreas e uma homenagem às vítimas da pandemia da Covid-19.
Todas as capitais de Distrito serão sobrevoadas por diferentes aeronaves como Chipmunk, C-130H, C-295M, Epsilon TB-30, P-3C e F-16, entre as 10h00 e o 12h30.
Já em Lisboa, junto ao Mosteiro dos Jerónimos decorrerá uma manobra aérea denominada "Missing Man" que funcionará como homenagem às vítimas do novo coronavírus.
Na sua versão mais tradicional, explica a Força Aérea, "esta saudação é realizada por quatro aeronaves de combate, durante um funeral ou homenagem, em memória de um piloto desaparecido no desempenho das suas funções. As quatro aeronaves (neste caso F-16) voam em formação e um dos aviões sairá em subida vertical desaparecendo depois no horizonte".
Juntam-se igualmente um conjunto de eventos digitais, como vídeos e passatempos que serão divulgados nos canais oficiais da Força Aérea (emfa.pt, Facebook, Instagram, Youtube e Twitter).
Operação Nó Górdio - 1 de Julho de 1970.
A 1 de Julho de 1970 tinha início, no norte de Moçambique, uma das maiores e a mais dispendiosa operação ocorrida em toda a Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974).
A chamada Operação Nó Górdio, iniciativa do General Kaúlza de Arriaga, teve o seu epicentro em Mueda e envolveu mais de oito mil homens, onde se incluía a totalidade das forças especiais (comandos, para.quedistas e fuzileiros) Grupos Especiais e a quase totalidade da artilharia de campanha, bem como unidades de reconhecimento e de engenharia. A participação dos três ramos - Exército, Marinha e Força Aérea – tinha o objetivo de erradicar meios e posições das guerrilhas independentistas situadas, sobretudo, ao longo da fronteira.
O cerco e respetivo isolamento das bases guerrilheiras de Nampula, Moçambique e Gungunhana, no chamado núcleo central do Planalto dos Macondes, envolveu 21 meios aéreos tendo mobilizado no total trinta e cinco mil militares no decorrer dos sete meses da sua duração. Foi há 50 anos.
O “nó górdio” refere-se a uma lenda que envolve o Rei da Frígia, na Ásia Menor e Alexandre, o Grande. A expressão, é habitualmente utilizada como metáfora de um obstáculo aparentemente insolúvel cuja resolução seja passível através da astúcia.
356 anos da Batalha de Castelo Rodrigo.
No dia 7 de julho de 1664, os portugueses venceram mais uma batalha contra os espanhóis durante a Guerra da Restauração. Este conjunto de batalhas que se desenvolveu maioritariamente no Alentejo, onde se registaram importantes embates como a Batalha das Linhas de Elvas, a Batalha do Ameixial e a de Montes Claros fruto dos sucessivos insucessos na luta contra os portugueses, o Duque de Ossuna, comandando cerca de 5000 homens forçou a entrada em território português pela fronteira da Beira e cercou a vila de Castelo Rodrigo, que se encontrava guarnecida por apenas 150 homens. Avisado Pedro Jacques de Magalhães, na altura Governador das armas da província da Beira, viu-se obrigado a reunir todas as forças de auxiliares e de ordenanças da região, juntando 2500 infantes, 500 cavaleiros e duas peças, mas escassamente municiados. As forças portuguesas eram insuficientes para tentarem romper o quartel do Duque de Osuna.
A batalha, ocorreu no lugar da Salgadela, freguesia da Mata de Lobos, no termo do concelho de Castelo Rodrigo (donde o nome alternativo por que é conhecida - batalha da Salgadela). Repelido o primeiro assalto, o comandante português, aproveitando o cansaço das tropas espanholas, contra-atacou, obrigando à sua retirada. Poucos foram os que escaparam com vida do ataque bem organizado do exército português e com mais esta vitória, considerada então como uma das cinco grandes contendas que levaram à vitória final e que consolidaram a Restauração de Portugal.
No local da batalha foi de imediato erguido um padrão comemorativo, por ordem de um João da Fonseca Tavares, que é conhecido justamente por Padrão de Pedro Jacques no qual consta o seguinte texto epigrafado: SVB 6º REGE / ALPHONSO / CITIANDO O / EXércitº DE CASTelª / Que GOVERNAVA / O DVQue DE USUNA / A PRAÇA DE CASTelº / Rodrigo FOI SOCURIDA POR / Pedrº JACQUES DE MAG" /G'alhães DESTA PROVINCIA / Que O VENCEU EM / BATALHA NESTE / LUGAR,COM DES/IGUAL PODER A / 7 DE JULHO / DE 1664. E no reverso: E PARA FAZER / IMORTAL E / STA VICT/ORIA JOA/N DA FON/Seca TAVares M/ANDOV A/QVI LEVA/NTAR ES/TE PADRA/M NO SO/BREDITO / ANNO DE / 1664.
523 anos da partida da Armada de Vasco da Gama.
Foi no dia 8 de Julho de 1497 que a Armada de Vasco da Gama partiu do Restelo com destino à Índia, naquela que viria a ser a primeira viagem na história a ligar, por via marítima, a Europa ao Oriente, com a chegada a Calecute, na Índia, a 20 de Maio de 1498.
Era um Sábado e a partida das três naus, São Gabriel, comandada por Vasco da Gama e tendo como piloto Pêro de Alenquer, a São Rafael, comandada por Paulo da Gama, o irmão de Vasco da Gama e a “Bérrio”, nome do respetivo piloto e comandada por Nicolau Coelho, foi presenciada por D. Manuel I.
Vasco da Gama partia com funções de embaixador, levando cartas régias para o Samorim de Calecute, propondo uma aliança política e comercial.
Bravos do Mindelo.
No dia 8 de Julho de 1832, as tropas liberais lideradas por D. Pedro desembarcam a Norte do Porto, entre as praias de Pampelido e Mindelo, para fazer frente às forças absolutistas de D. Miguel. O desembarque do Mindelo, foi a designação pela qual historicamente ficou conhecido este episódio referente ao exército liberal. A esquadra, organizada por D. Pedro IV, contava com 60 navios, cerca de 7.500 homens, que viriam a ficar conhecidos como os "Bravos do Mindelo”. Assinalando o local do desembarque do exército libertador, encontra-se um padrão de memória comemorativo desta operação militar.
Batalha do Ameixial - 8 de junho de 1663.
No dia 8 de junho de 1663, os portugueses alcançaram mais uma vitória na Guerra da Restauração.O campo de batalha do Ameixial, próximo de Estremoz, foi um dos palcos principais deste período. O nome da povoação, conhecida a partir deste momento por Santa Vitória do Ameixial, testemunha a vitória portuguesa frente às tropas espanholas comandadas por D. João de Áustria, que simulara o interesse em sitiar Vila Viçosa, enquanto se dirigiam para Évora via Estremoz. O Conde de Vila Flor, desafiando os castelhanos, acabou por colocar os seus homens nas proximidades de Estremoz, nos campos elevados do Ameixial, onde decorreu o combate com a vitória dos portugueses. No local, também conhecido como "outeiro dos ataques", na estrada para a Vila do Cano, foi erguido um padrão comemorativo da vitória e que, anos mais tarde, foi alterado para o local onde hoje se encontra recordando esse episódio da história.
648 anos do Pacto de Tagilde.
No dia 10 de julho de 1372, representando Portugal esteve D.Fernando I e, pelo reino de Inglaterra, em representação John of Gaunt, Duque de Lancaster. Aqui se firmou o denominado “pacto de Tagilde” e que se constituiu como o primeiro fundamento jurídico do futuro tratado Luso-Britânico, daquela que é a mais antiga aliança militar existente no mundo. Ocorreu na freguesia de Tagilde, no Concelho de Vizela onde a 10 de Julho de 1953 se implantou um obelisco evocativo em cujo topo se encontram as armas de Portugal e Inglaterra.
Casa Memória Solar São João da Praça - Almeida.
Abriu, no passado dia 25 de julho, no centro histórico de Almeida, a Casa Memória Solar São João da Praça. Esta Casa Histórica, mandada construir em 1726 pelo Coronel de Infantaria José Delgado Freire, constitui-se como um elemento inovador a visitar em Almeida, em complemento ao grandioso património das muralhas, à arquitetura civil, ao Museu Histórico Militar e às recriações históricas.
O Solar São João da Praça é uma Casa representativa da grande fidalguia de militares nesta praça-forte da Beira que, juntamente com as fortalezas de Elvas, no Alentejo, Almeida, na Beira, e Valença, no Minho, constituíam os grandes baluartes defensivos da raia, desde 1640 até aos inícios do século XX.
Nasceram no Solar diversos membros desta família, com destaque para o General Fernando Delgado Freire de Castilho, militar e político que foi governador de Paraíba, no Brasil, entre 1796 a 1810, e de Goiás, de 1810 a 1820. Também merece ser referenciado o nascimento do 3.º marquês de Ponte de Lima e 16.º visconde de Vila Nova de Cerveira, quando seu pai exercia funções militares em Almeida e se encontrava aboletado nesta Casa.
Depois da morte do General Fernando de Castilho, em 1820, o Solar foi herdado por seu primo, capitão-mor de Almendra e Castelo Melhor, Pedro António de Castilho Falcão de Mendonça, morgado e senhor do Paço de Almendra, que mais tarde veio residir para Almeida, onde na juventude foi cadete do Regimento de Cavalaria. Manteve-se na família até 1905, ano em que foi vendido. Em 2020 foi convertida pela Risoturismo numa Casa Histórica para usufruto turístico e cultural.
Localização e contacto
Praça Dr. Casimiro Matias, 16 (antiga Praça de São João)
6350-129 ALMEIDA
(+351) 271 571 103
Forte da Graça no Top 10 das maiores atrações do mundo.
O Forte da Graça foi o vencedor da Travelers’ Choice Winner, do TripAdvisor, e está no Top 10 maiores atrações do mundo.
O citado site, dedicado às viagens, através das críticas e classificações dadas pelos visitantes de todo o mundo, premeia em diversas categorias, tendo o Forte da Graça sido o vencedor deste ano.
Uma classificação que espelha o trabalho desenvolvido pela autarquia de Elvas na preservação e divulgação do património, classificado em 2012 como Património Mundial e em particular do património histórico-militar que se insere na categoria do Turismo Militar.
Bicentenário da Revolução Liberal de 1820.
A Revolução Liberal, começou no Porto, a 24 de Agosto de 1820, resultando no regresso, no ano seguinte, da Família Real portuguesa e respetiva corte do Brasil, para onde se deslocara durante a Guerra Peninsular.
O movimento, que eclodiu há 200 anos no cidade invicta, articulado pelo Sinédrio, com a constituição da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, deu origem à substituição do absolutismo do Antigo Regime por um Estado de Direito democrático com a formação da Junta Provisória em 1820. Além do referido regresso da Corte, permitiu a implementação do constitucionalismo em Portugal e a primeira Constituição em 1822.
Este episódio da História de Portugal, de importância histórica, política, social e cultural da Revolução Liberal, foi assim fundamental não apenas para a cidade do Porto, mas também para todo o país.
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