Sertã, Castelo Branco
Castelo de cinco quinas, de planta irregular acusando a arquitetura militar em estilo gótico, situado num morro no interior da povoação, cuja ocupação remonta ao período islâmico. É provável que a sua inicial edificação seja do século X uma vez que em 1111, o Conde D. Henrique terá ordenado a reedificação da vila e castelo, que terá sido um dos bastiões da linha defensiva levantada pelos Templários nesta região do país.
D. Afonso Henriques doou à Ordem dos Templários, os domínios limitados pelo rio Tejo e pelo rio Zêzere. A posse da Sertã pela Ordem durou entre 1165 e 1174, já que nesse último ano o soberano transferiu-a para a Ordem de São João de Jerusalém. No contexto da crise de sucessão de 1383-1385, a Sertã e seu castelo tomaram partido pelo Mestre de Avis, futuro D. João I. O acesso ao seu interior é feito por um caminho ladeado pelas habitações da povoação, limitado o castelo por um portão em ferro. Em alguns locais encontram-se vestígios do primitivo piso, com pedra xistosa e em blocos de barro e também os vestígios de uma torre de planta quadrangular, à qual se adossa a Igreja de São João Baptista, de nave única, capela-mor mais estreita e cobertura de duas águas. Em 1860 o castelo encontrava-se praticamente demolido e o seu abandono proporcionou que parte das cantarias da muralha fossem utilizadas como consertar a ponte da vila. Em 1936 uma subscrição popular, permitiu a reconstrução de uma das suas torres, assim como a Capela de São João Baptista. Acredita-se que a toponímia “Sertã” remonte ao latim “sertago”, um tipo de frigideira larga.
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