Casa Grande
Sardoal, Santarém

O Palácio, de influência barroca com capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, manteve-se sempre na posse de família de referência, pelos cargos, também, militares, exercidos. A sua construção remonta aos finais do século XVII podendo ter sido edificada sobre uma anterior provavelmente pertencente aos Almeida, Condes de Abrantes e Senhores do Sardoal durante dois séculos.




É provável que tenha sido mandada edificar por D. Gaspar Barata de Mendonça, arcebispo da Baía, 1º Primaz do Brasil. Primeiro a ser intitulado Primaz do Brasil título honorífico pertencente ao Arcebispo de São Salvador da Bahia que, deste modo, se designa dessa forma depois de em 1676, o Papa Inocêncio XI, elevado a arquidiocese, sendo este título outorgado ao Prelado de Salvador, por esta ser a Diocese mais antiga do Brasil. A sua morte ocorreu em 1686, não devendo, por isso, ter assistido à sua conclusão que deve ter sido já com seu sobrinho Rodrigo de Moura Barata Mendonça e Freire. Do casamento deste, nasceu Bento de Moura Barata Mendonça Freire, Mestre de Campo dos Auxiliares da Comarca de Tomar, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Padroeiro do Convento dos Capuchos de Nossa Senhora da Caridade do Sardoal que foi continuador da casa. Seguiu-se o filho Francisco Xavier de Mendonça, Capitão-Mor do Sardoal, Fidalgo da Casa da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Familiar do Santo Ofício e depois da sua morte, seguiu-lhe o filho Bento Manuel de Moura e Mendonça Barata, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Familiar do Santo Ofício, Mestre de Campo da Comarca de Tomar. Foi este, Pai de Pedro de Mendonça e Moura, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Malta, do Conselho de Sua Majestade e do Conselho do Almirantado, Vice-Almirante das Reais Armadas e de Francisco Xavier de Mendonça e Moura Barata Freire Caldeira, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Capitão-Mor do Sardoal, ambos com relevo no panorama militar devendo-se provavelmente a reedificação e melhoramentos da Casa Grande ao primeiro, Pedro de Mendonça e Moura, que morreu sem descendência. Sucedeu-lhe na casa, o sobrinho, Bento de Moura e Mendonça, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Comendador de Casével e Capitão de Cavalos do Regimento de Elvas que não tendo, do seu casamento, descendência, a Casa Grande passou para seu irmão, o Reverendo Cónego Francisco Manuel de Moura Mendonça. No início do século XIX, o palácio viria a ser herdado por D. Constância Augusta Pinto e Cerqueira Pereira, casada com Augusto Leal de Gouvêa Pinto, senhor da Quinta da Cheira, Administrador do Concelho de Miranda do Corvo, botânico amador criador da camélia registada com seu nome.

MORADA

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