Avis
A primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história e à época da reconquista, as terras de Avis foram doadas por D. Afonso II em 1211, à Milícia dos Freires de Évora, então sob antecessores da Ordem de São Bento de Avis. O conjunto fortificado - castelo e muralhas - foi ao longo do tempo sofrendo adaptações que reforçassem o carácter defensivo da vila e que transformaram a configuração inicial.
O castelo foi mandado construir pelo terceiro mestre da Ordem, D. Fernão Anes ou Eanes, que fundou a vila logo em 1214, e nela instalou a sede da milícia, passando a promover o povoamento do local. Com D. Sancho II, em 1223, estariam concluídas as obras do castelo e da cerca da vila e ainda na primeira metade deste século, foi construído o primitivo edifício do convento da Ordem de São Bento de Avis, que viria a ser remodelado no século XVII. A ascensão ao trono de D. João I, até então Mestre de Avis, permitiu que a Ordem ficasse associada à História de Portugal, os seus domínios passaram para a coroa e serviu para designar a segunda dinastia. Fortificação composta por muralhas (em alvenaria de granito e xisto) de que subsistem vestígios nos lados Sul, Este e Oeste da povoação e por três, das inicialmente seis, torres de planta quadrangular. Ordem Militar de São Bento de Avis (inicialmente chamada de Milícia de Évora ou Freires de Évora) é uma Ordem religiosa militar de cavaleiros portugueses que foi criada em Portugal, no século XII, para defender a cidade de Évora dos Mouros. Em 1789 a Ordem de Avis foi secularizada, tornando-se uma ordem honorífica até sua extinção em 1910. A ordem foi refundada em 1917, como sucederia à Ordem Militar de Cristo no ano seguinte, e é presidida pelo seu Grão-Mestre, o Presidente da República Portuguesa.
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