
Góis, Coimbra
O notável túmulo renascentista de D. Luís da Silveira, com estátua representando o Conde de Sortelha armado cavaleiro e em oração, profusamente decorado, ilustrando a erudição do próprio encomendante, pelo seu realismo é atribuído ao célebre Hodart. Este mausoléu dos Silveira, encontra-se ao lado do Evangelho e é indiscutivelmente dos conjuntos tumulares mais importantes em Portugal, sendo a primeira obra do arquiteto Diogo de Torralva e com possível intervenção João de Ruão.
A Igreja Matriz de Góis ou Igreja de Santa Maria Maior é um templo seiscentista que sofreu diversas alterações ao longo dos séculos e com fachada já do século XIX. A mais significativa das intervenções foi a levada a cabo por D. Luís da Silveira, 17.º Senhor de Góis e 1.º Conde de Sortelha depois deste nobre e militar ter sido afastado da corte por D. João III e se ter fixado em Góis. A capela-mor, coberta por uma abóbada manuelina, contém um retábulo dos fins do século XVIII e foi construída no século XVI, sob o risco de Diogo de Castilho, acusando ainda o gosto gótico. Em campa rasa encontra-se sepultado D. Nuno da Silveira, Pai do instituidor. D. Luís da Silveira casou em 1514 com Dona Beatriz de Noronha, filha do Marechal Dom Fernando Coutinho e de sua Mulher, Dona Maria de Noronha. A sua mulher encontra-se com ele, neste Túmulo, sepultada.
MORADA
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